Fonte: 45 Graus

Após dois anos de queda no setor, a perspectiva do ramo imobiliário para 2017 promete ser diferente.

É que ainda no mês de janeiro deste ano, com o anúncio da desaceleração da inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa de juros básica (Selic), medida que deve dar fôlego para quem está entrando em algum negócio imobiliário. Com a medida, diversos bancos estão baixando as taxas de juros para financiamento de imóveis.

Apesar de a economia ainda apresentar instabilidade em alguns setores que possam influenciar no valor total de imóveis, um novo cenário se desenha e as informações são otimistas.

O presidente do Conselho Regional de Corretores Imobiliários (CRECI), Nogueira Neto, explica que o mercado imobiliário no país está em situação estável, e com os cortes nas taxas de juros muitas pessoas se sentem mais seguras para comprar e as construtoras para iniciar novos empreendimentos.

“O mercado está estável, ele já esteve pior e o setor já apresenta sinais de que vai ter melhoras especialmente com a taxa de juros diminuindo, que é um atrativo para o mercado imobiliário. Isso é muito bom e salutar para o mercado”, afirma Nogueira.

Nogueira Neto, presidente do CRECI-PI. Foto: reprodução TV

Com o corte na taxa de juros em diversas linhas de financiamento a tendência é que esta forma de pagamento seja mais procurada, levando assim a mais negociações envolvendo imóveis. Este ciclo resulta no aumento de número de novos empreendimentos que, segundo Nogueira, devem ser anunciados ao longo do ano. Em março, por exemplo, o mercado imobiliário piauiense aguarda o lançamento de novos empreendimentos imobiliários que podem acelerar ainda mais o crescimento do setor.

“Ano passado tivemos um crescimento próximo de zero, então esse ano se crescer 10% já é um avanço. Acreditamos que esse ano vai ser melhor que 2016 sem sombra de dúvidas”, explica o presidente.

Com os novos cortes o percentual da taxa Selic, que norteia os índices de juros, já chega a 12,25%. O número já chegou ao patamar de 13,25% e deve reduzir ainda mais dependendo da desaceleração da inflação.