Reinaldo Azambuja citou programas nas áreas, previstos para ano que vem
Fonte: Campo Grande News
Os próximos investimentos do governo de Mato Grosso do Sul vão priorizar as áreas de segurança pública e habitação. Nesta terça-feira (18), o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), concedeu entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM 95, em que falou sobre as projeções de sua gestão e também anunciou o pagamento do 13º salário integral em dezembro.
Em relação à habitação, Reinaldo comentou sobre a diminuição dos recursos do Minha Casa, Minha Vida e os programas do Estado para equilibrar a situação. “Por isso criamos o Lote Urbanizado e o Cheque Moradia, que possibilitam a aquisição do material de construção”.
Sobre o programa estadual, que acontecerá em parceria com as prefeituras, o governador comentou que a lei já está aprovada e que, a partir de janeiro, começará a ser feito o cadastramento das famílias. “Se tivermos avanço no programa, mais famílias poderão ser atendidas”.
Ainda conforme explicou, os dois programas – cheque moradia e lote urbanizado – serão destinados especificamente para famílias de baixa renda. “Tem gente que não tem condição nenhuma. Nós vamos atender estas pessoas”. Segundo ele, os programas serão fiscalizados, tanto para avaliar a qualidade, quanto à transparência na execução dos recursos.
Na área da segurança, foi pontuado o programa MS Mais Seguro, lançado este ano pelo governo do Estado. Até agora, foram aplicados R$ 10 milhões no setor, segundo Reinaldo, com recursos para formação de policial, além de aquisições de armamentos, munições, coletes e viaturas.
“Ainda vamos entregar mais equipamentos no dia 21. Os policiais vão receber 170 viaturas, 480 viaturas que serão adquiridas e entregues até o fim do ano”, ressaltou. Segundo ele, 1,6 mil novos policiais foram chamados desde que assumiu o governo.
Voltou a falar sobre a fronteira e a necessidade de o governo federal ajudar efetivamente. “Não que a responsabilidade não seja nossa (Estado), mas se a União colocar as forças federais vai proporcionar mais segurança”, citou, afirmando que hoje, quem atua na região de fronteira é o DOF (Departamento de Operações da Fronteira), PRE (Polícia Rodoviária Estadual) e PM (Polícia Militar). “Aqui o governo federal abandonou a fronteira”.