Fonte: oglobo.globo.com
RIO – O preço médio dos imóveis à venda no país subiu 0,12% em setembro, maior variação, na comparação mensal, desde julho de 2015, conforme o Índice FipeZap, que acompanha os valores de anúncios em 20 cidades brasileiras. A variação média, contudo, ainda fica abaixo da inflação (IPCA) esperada para o período, de 0,24%, conforme o boletim Focus, do Banco Central. Em apenas oito cidades a oscilação ficou acima da inflação: Belo Horizonte (0,45%), Salvador (0,38%), Recife (0,52%), Porto Alergre (0,47%), Curitiba (0,75%), Florianópolis (0,29%), São Caetano do Sul (0,36%) e Santos (0,32%).
Os preços tiveram recuo em outras oito praças onde os preços foram considerados: Niteroi (0,09%), São Paulo (0,01%), Distrito Federal (0,19%), Santo André (0,3%), São Bernardo do Campo (0,14%), Campinas (0,06%), Goiânia (0,31%) e Contagem (0,77%).
No acumulado entre janeiro e setembro, o índice mostra ligeiro crescimento de 0,27%, contra 5,91% do IPCA, sendo que em cinco — Rio (1,9%), Distrito Federal (0,61%), Recife (0,76%), Niteroi (2%), Goiânia (1,8%) — das vinte cidades pesquisadas houve queda nominal de preço neste período. No período, as maiores altas foram verificadas em Florianópolis (4,38%), Curitiba (3,82%) e Vitória (3,35%).
Em 12 meses, a inflação acumula 8,79% e a média dos preços dos imóveis, 0,22%. A maior alta é de Vitória (5,86%) e a maior queda nominal, do Rio (2,83%).
Ainda assim, a capital fluminense se mantém como a cidade com o metro quadrado mais caro do país, com valor médio de R$ 10.232. No Rio, onde foram analisados 63.933 anúncios, o Leblon, na Zona Sul, tem o metro mais caro do Brasil: R$ 21.789, valor praticamente nove vezes (8,94) mais alto que o de Cavalcanti, na zona norte.
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