Fonte: G1
O preço ado metro quadrado para venda dos imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras caiu 0,15% em junho ante maio, segundo o Índice FipeZap. Trata-se da 4ª queda mensal seguida no preço nominal anunciado.
Nos 6 primeiros meses de 2017, o preço médio do metro quadrado acumula queda de 0,23%.
No acumulado do ano, o preço dos imóveis subiram 0,31%. A variação, entretanto, ficou abaixo da inflação para o período (3,08%, pelo IPCA/IBGE).
Em junho, o valor médio do metro quadrado nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.668, ante R$ 7.682 em maio.
Valores por cidades
Rio de Janeiro se manteve como a cidade com os imóveis mais caros do país, com o m2 a R$ 10.082, seguida por São Paulo (R$ 8.680) e Distrito Federal (R$ 8.385). Já as cidades com o valor médio por metro quadrado mais baixo foram Contagem (R$ 3.526), Goiânia (R$ 4.127) e Vila Velha (R$ 4.654, segundo o FipeZap.
Das 20 cidades pesquisadas, 9 apresentaram recuo nominal nos preços de venda nos últimos 12 meses, com destaque para Niterói (-2,51%), Rio de Janeiro (-2,17%) e Distrito federal (-1,92%). Já entre as cidades que registraram aumento nos preços, apenas em Belo Horizonte (6,65%) e em Florianópolis (3,16%) os aumentos superaram a inflação esperada para o período (3,08%). Com isso, o preço médio de venda acumula queda real de 2,69% nos últimos 12 meses.
O Índice FipeZap, desenvolvido em conjunto pela Fipe e pelo portal ZAP, acompanha o preço médio do m² de apartamentos prontos em 20 cidades brasileiras, com base em anúncios da Internet.
Inflação em queda
Analistas das instituições financeiras voltaram a reduzir nesta semana suas estimativas de inflação para os anos de 2017 e de 2018. Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 – a “inflação oficial” do país –, o mercado baixou sua previsão de 3,48% para 3,46%. Foi a quinta queda seguida do indicador.
Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,30% para 4,25% na quarta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.