Fonte: O Globo
BRASÍLIA – O ministro das Cidades, Bruno Araújo, confirmou no relançamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que o teto de financiamento dos imóveis do programa incluirá trabalhadores com renda de até R$ 9 mil. Em evento nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, ele disse, ainda, que entre recursos de trabalhadores e do Tesouro Nacional, o programa envolverá R$ 60 bilhões.
— É um pacto firmado entre governo e setor da construção civil, um pacto amadurecido a partir de mudanças que revigoram o MCMV — disse Araújo.
Mais cedo, o Conselho Curador do FGTS anunciou que os mutuários da casa própria que estão com as prestações atrasadas terão prazo ampliado de três para 12 meses para colocar a dívida em dia, usando recursos da conta do FGTS. A medida vai vigorar durante 2017.
Tanto o ministro quanto o presidente Michel Temer destacaram em seus discursos a capacidade da construção civil de criar empregos na sociedade.
O novo modelo implica reajuste de 7,69% no perfil de renda dos beneficiários pertencentes às faixas 1,5, 2 e 3, que serão, portanto, de R$ 2.350 a R$ 2.600 na faixa 1,5; de R$ 3.600 a R$ 4.000 na faixa 2; e R$ 6.500 a R$ 9.000 ma faixa 3.
MAIS DE 600 MIL UNIDADES
O governo também elevou o valor teto dos imóveis que podem usar recursos do FGTS. No Distrito Federal, São Paulo e Rio, o aumento será de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Já nas capitais de Norte e Nordeste, a mudança vai de R$ 170 mil a R$ 180 mil.
Serão contratadas, neste ano, 610 mil unidades para todas as faixas, sendo 170 mil na faixa 1, 40 mil na faixa 1,5 e 400 mil às faixas 2 e 3.