Fonte: Portal No Detalhe
A Porto Engenharia escolheu a cidade de Caruaru, no Agreste do Estado, para lançar um novo conceito em moradia. O Multiporto Indianópolis irá reunir em um só endereço residências, espaço para trabalho e comércio. Trata-se do primeiro Minha Casa Minha Vida de Pernambuco de alto padrão, voltado para a classe média. A novidade irá gerar 300 empregos diretos e indiretos na região e investimentos na ordem de R$32 milhões de reais.
O lançamento inaugura o conceito dos edifícios Multiporto: residenciais de uso misto que combinam conforto e tecnologia em endereços estratégicos. “É um empreendimento único. queremos que essa seja uma grande conquista para nossos clientes”, afirma Thiago Melo, sócio-diretor da construtora.
Cenário favorável
A criação de uma nova faixa no Minha Casa Minha Vida – 3 plus – anunciada pelo Governo Temer em fevereiro, dá novo fôlego ao mercado imobiliário nacional. Agora, famílias com renda de até R$9mil reais poderá financiar imóveis de até R$300mil. Com isso, mais pessoas poderão ter acesso a um financiamento com juros de apenas R$9,16%. “O perfil do cliente que busca um imóvel dentro do programa MCMV mudou muito desde 2009. Ele está mais exigente, por isso precisamos ser mais competitivos”, afirma Thiago Melo.
Por que Caruaru?
A importância da Capital do Agreste como líder regional atrai também muitos trabalhadores de cidades vizinhas. São pessoas que vão e voltam de Caruaru todos os dias e procuram um endereço fixo. É o que aponta um estudo da Datastore, especialista em inteligência no mercado imobiliário. Estima-se que um público-alvo de 5 mil pessoas já demonstrou interesse no conceito do produto e na localização.
O projeto
O Multiporto Indianópolis ficará na Avenida Marcelo Monteiro Florêncio, no bairro de mesmo nome, e será vizinho ao Caruaru Shopping, Senac e a faculdade Unifavip. Assinado pela GAMA Arquitetura, o projeto abrange dois edifícios de 14 pavimentos tipo, com 224 unidades residenciais de 1 quarto. No térreo ficará o centro de conveniência e serviços, com 10 lojas administradas pela Porto.
Os apartamentos têm planta flexível, pois apenas as paredes externas dos prédios são em concreto armado. Caso o cliente compre duas unidades, ele poderá transformá-las em um apartamento mais amplo, com 2 ou 3 quartos. Todos os apartamentos são norte/Sul, o que não deixa nenhuma janela virada para o poente.
A área de lazer é completa, com piscina, salão de festas, fitness, áreas de escritórios compartilhados, sala de cinema, vestiários masculino e feminino para camareiros, ponto de coleta de lavanderia, entre outros itens que não são encontrados normalmente em imóveis MCMV. Completa o pacote 2 elevadores por bloco, sistema de segurança 24h e controle de acesso. Os apartamentos custarão a partir de R$165mil reais.
Sustentabilidade e urbanismo
O Multiporto Indianópolis terá itens exclusivos voltados para a preservação de recursos naturais. O destaque será a instalação de um teto verde (ecotelhado), em projeto assinado pelo paisagista Marcelo Kozmhinsky. O profissional assina projetos pioneiros em Recife como o telhado do prédio da Softex, no Recife Antigo. Some-se a isso o reaproveitamento de águas cinzas (do banho, da pia e lavagem de roupas) e dois bicicletários, sendo um público e outro para os moradores.
Outro diferencial será a criação de um parklet, mini praça que ocupa o lugar de uma ou duas vagas de estacionamento em vias públicas. “Trata-se de um empreendimento completo e que se comunica com o entorno, sendo totalmente integrado ao bairro”, observa o diretor Thiago Melo.
Tecnologia
Além de todos os diferenciais para o cliente, o Multiporto Indianópolis inova também no processo construtivo: trata-se do primeiro residencial de Pernambuco a ser concebido com a metodolgia BIM, sigla que significa Building Information Modeling (Modelagem de Informação da Construção). Diferente dos tradicionais desenhos em 2D, a modelagem com o conceito BIM trabalha com modelos 3D mais fáceis de assimilar e mais fiéis ao produto final. “É uma plataforma digital pode ser usada no canteiro de obras por todos os profissionais. Até o mestre de obras terá as informações em mãos através de um tablet”, afirma o engenheiro Leonardo Luna, sócio-diretor da Porto.