Fonte: Tomar TV

Além da desaceleração relevante do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no ano, que terminou 2016 em 7,17% ante 10,54% em 2015, todos os componentes do indicador também apresentaram arrefecimento importante de um ano para o outro.

O IPA, que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou avanço de 0,69% em dezembro, depois de ter recuado 0,16% no mês anterior, e fechou o ano com alta acumulada de 7,64%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,05%. No mês anterior, a taxa foi de -0,16%. Os custos habitacionais foram fortemente influenciados pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,81% para -5,42%. No ano, o IPC acumulou alta de 6,25%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas os grupos transportes (0,53% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (0,63% para 0,60%) e comunicação (0,40% para 0,12%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,20%, em dezembro, ante 0,26%, em novembro.

No grupo Bens Intermediários, o índice subiu 0,53%. Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas os grupos alimentação (-0,07% para 0,21%), educação, leitura e recreação (0,32% para 1,16%), despesas diversas (0,14% para 1,04%) e vestuário (0,14% para 0,36%).

O Índice de Bens Finais variou -0,26% em dezembro. A principal contribuição partiu do grupo habitação (0,26% para -0,62%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, taxa de variação de 0,36%. No ano, o INCC teve alta de 6,35%. Apesar de tudo, a MCM destaca que foram dois anos consecutivos de inflação agropecuária bastante elevada. O cálculo toma por base a mediana das estimativas.

Neste ano, o comportamento do preço de minério de ferro surpreendeu mesmo entre a alta generalizada nas commodities industriais. Alimentos industrializados tendem a subir menos e compensar um pouco essa alta. Ainda assim, a alta é bem inferior aos 10,54% de 2015. As informações são da Agência Brasil.

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