O Governo Federal, por meio dos Ministérios das Cidades e Minas e Energias, estuda implantar energia renovável em imóveis do programa Minha Casa Minha Vida com o objetivo de conseguir isentar as famílias de pagar conta de luz. A medida, além de possibilitar economia para os moradores do imóvel, também é uma alternativa sustentável do ponto de vista ecológico.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, a medida é, de fato, muito interessante, pois há uma crescente busca por energia renovável, em especial a fotovoltaica para residências com a finalidade de gerar energia e baratear a conta dos consumidores.
Não existe ainda uma previsão de como isso irá funcionar nem se será obrigatório para as novas moradias do programa habitacional. Porém, de qualquer forma, Vinícius Costa diz que, antes de acrescentar mais uma meta construtiva nos empreendimentos, o Governo Federal poderia voltar os olhos para a grande gama de vícios construtivos que estão presentes nos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida
“Eles são das mais variadas espécies e complexidades e têm deixado diversos mutuários preocupados com seu patrimônio e também com sua integridade física”, ressalta.
O advogado reconhece que buscar a melhorias relacionadas à geração de energia renovável é muito bom, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ecológico. Também pontua que a medida vai gerar economia para as famílias de uma forma mensal.
“Contudo, não se pode descuidar de fiscalizar o mínimo de qualidade dos produtos e dos serviços ofertados na construção dos empreendimentos, pois a solidez dos imóveis é que vai dar tranquilidade e segurança a seus moradores”, finaliza.