Fonte: Diário Catarinense
O Ministério das Cidades reeditou a portaria número 160, o que deve diminuir radicalmente o interesse das empreiteiras pela construção de moradias populares. Empresários vinculados à Associação de Joinville e Região de Pequenas, Micro e Médias Empresas (Ajorpeme) e pequenos construtores de Joinville estão preocupados com a mudança e vão se reunir com a Caixa Econômica Federal na próxima semana para buscar forma de se manterem competitivos no mercado.
A norma define que, a partir de 2 janeiro de 2017, a instituição financeira só permitirá concessão de crédito imobiliário, na modalidade de imóvel novo, com recursos do FGTS, para vendedores que sejam pessoas jurídicas do ramo da construção civil.
Deverão ser tomadas as providências necessárias para a finalização das operações em andamento, sejam vendedores pessoa física ou pessoa jurídica (empresa) que não atue no ramo da construção civil.
Os vendedores pessoa jurídica em operações individuais de aquisição de imóveis novos deverão também comprovar a capacidade técnica da construtora. Os imóveis novos, financiados em operações individuais, precisam atender a diferentes especificações. A via de acesso, por exemplo, deverá ter pavimentação definitiva e em bom estado de conservação.
Além disso, o imóvel não pode ter mais do que 70 metros quadrados. Pequenos construtores de Joinville estão inquietos. Eles se uniram em associação e vão pressionar os políticos para tentar reverter a portaria do governo federal.
Uber faz reuniões
Representantes do Uber já estão fazendo reuniões com motoristas de Joinville interessados em trabalhar para a empresa. Há um crescente temor entre os taxistas, que podem perder clientes a partir do momento em que o concorrente entrar no mercado local.
Riqueza de Joinville
Com 23 empresas, Joinville responde sozinha por 9% do valor ponderado de grandeza das 131 empresas catarinenses presentes na publicação 500 Maiores do Sul neste ano. O percentual é o triplo da participação das empresas de Blumenau. Já Florianópolis, em função da presença de estatais como a Eletrosul e a Celesc, concentra um quinto do total da riqueza das companhias catarinenses que integram a elite corporativa da região Sul.
Estas são algumas das informações constantes do ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul. O estudo detalhado é da PwC, feito para a revista Amanhã, e será apresentado no dia 9, na sede da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), em Florianópolis.
Indústria recua 10%
O faturamento real da indústria catarinense teve queda acumulada de 10,5% entre janeiro e setembro. Houve retração nas vendas em 15 dos 16 setores pesquisados pela Fiesc. Também houve queda nas horas trabalhadas na produção (8,9%) e na massa salarial (9,4%). Este indicador é a soma dos pagamentos efetuados pelas indústrias aos trabalhadores.
A capacidade instalada das fábricas ficou em 80,5% no período, índice abaixo dos 81,5% registrados de janeiro a setembro do ano passado. No acumulado de nove meses, os destaques negativos em vendas foram os produtos de metal (28,4%), móveis (24%), metalurgia (13,2%), vestuário e acessórios (11,34%) e alimentos (11,3%).
Comércio bilateral
Na segunda-feira, ocorre a cerimônia de abertura da Câmara do Comércio Argentina-Santa Catarina, na Capital. Esta será a terceira câmara do país vizinho no Brasil. Há unidades em São Paulo e no Rio. O objetivo é dar suporte e viabilizar o comércio bilateral, além de disponibilizar base de dados de importadores e exportadores e informações estatísticas e indicadores sociais e econômicos para impulsionar os negócios.
Super 8
Joinville está no radar da Fisa Incorporadora para receber hotel da bandeira da rede norte-americana Super 8. Com sede em Caxias do Sul (RS), a empresa é responsável pela construção e comercialização de unidades em toda a região Sul do País. Em Santa Catarina, a construtora gaúcha projeta hotéis em Itajaí – já em vendas – e tem planos também para Blumenau e Lages.