Fonte: G1 Amapá

Com as obras paradas desde 2013, os conjuntos habitacionais dos bairros Congós e Pedrinhas, na Zona Sul de Macapá, precisam de pelo menos R$ 32 milhões dos cofres do governo do Amapá para a retomada dos serviços de construção.

De acordo com o governo, caso não haja a quantia, o Amapá terá que devolver à União todo o valor investido na construção das casas ao longo dos anos. Ambos os conjuntos integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

O empreendimento mais antigo é o do bairro Pedrinhas, que iniciou em 2011, com previsão de entrega de 512 moradias. A paralisação ocorreu dois anos depois por insuficiência financeira somada à defasagem dos preços inicialmente orçados, mesmos motivos que atingiram o conjunto habitacional do bairro Congós, previsto para 397 unidades, que parou em 2014.

Conjunto no Congós está parado desde 2014, em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Conjunto no Congós está parado desde 2014,
em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)

Em ambos os conjuntos, o cenário atual é semelhante. O mato alto toma conta dos locais e não existe segurança para preservar o que ainda existe nos espaços. O Amapá estima que foram investidos R$ 14 milhões ao longo do tempo nas unidades habitacionais.

“O governo do Amapá, se não aplicar R$ 32 milhões, terá que devolver todo o dinheiro que já foi gasto. As obras foram paralisadas em 2013, mas trabalhamos nesses últimos dois anos com a Caixa para atualizar os valores e saber quanto o Estado precisa investir. A nossa decisão é de fazer isso”, disse o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT).

A intenção do governo é usar o dinheiro do empréstimo de R$ 300 milhões aprovado em 2016 pelos deputados estaduais com a Caixa Econômica para investir nos conjuntos habitacionais. O recebimento do dinheiro, no entanto, ainda não tem data definida porque o Amapá ainda precisa assinar o contrato com o banco após análise documental a ser avaliada pelo Tesouro Nacional.

“Naquela proposta de crédito à Caixa Econômica, a primeira prioridade é a contrapartida para estados e municípios, e a segunda, a retomada de situações como essa [dos conjuntos]. Eu apresentei isso à Caixa Econômica através de carta consulta dos investimentos para concluir os dois conjuntos habitacionais”, afirmou Waldez.

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