Os meios de comunicação disponíveis atualmente são fortes aliados para os consumidores do mercado imobiliário, isso porque a rapidez e a fácil acessibilidade às informações simplificar a vida do consumidor na hora da escolha do imóvel que pretende adquirir, bem como quem será o parceiro nesse negócio.

A internet é de longe um dos meios de comunicação mais utilizado quando da escolha do imóvel que se pretende adquirir. Por meio dela é possível localizar as mais variadas opções, encontrar um bom construtor, obter informações sobre financiamento habitacional e até mesmo simular as condições de aquisição do bem, como observa o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa. “Esse meio de comunicação também servirá para alertar o consumidor sobre eventuais riscos daquele negócio, seja em razão da empresa que irá contratar, seja em razão das condições que poderão ser impostas pelo construtor ou pelo banco, em caso de financiamento habitacional”, defende.

Essa facilidade de busca de informação se insere dentro da fase negocial na pré-contratação. “É o momento em que o consumidor tem de pesquisar sobre tudo que envolve o negócio e se informar em relação àquilo que pretende adquirir. Infelizmente, não era muito comum se fazer esse tipo de pesquisa antes da aquisição de imóvel, seja porque muitas das vezes se age por impulso sentimental (sonho da casa própria), ou por uma maior dificuldade de acesso à informação”, informa Vinícius Costa.

Contudo, ele diz é importante que o consumidor nunca se esqueça também dos métodos de pesquisa mais antigos que também fazem parte da fase pré-contratual, como a informação boca a boca e a visita. “Procurar outros clientes das construtoras e dos bancos é uma alternativa para se conhecer de perto a experiência pessoal de outro consumidor. É a oportunidade que se tem de ouvir diretamente de outrem como é fazer negócio com as empresas envolvidas.”

Nesse quesito, também é altamente recomendável que se faça uma visita à sede da empresa, que se conheça fisicamente como ela se apresenta na sociedade e como seus colaboradores tratam seus clientes, bem como conhecer a estrutura física do empreendimento que lhe foi proposto. “É importante, ainda, ter acesso a toda documentação do vendedor e do imóvel, pois por mais que se tenha certeza de que o imóvel existe fisicamente, é necessário saber se quem está vendendo é titular daquele bem, se ele pode ser vendido e se está devidamente registrado”, completa Vinícius Costa.

Na era de fácil acesso à informação vale a regra de que prevenir é melhor que remediar. “Portanto, antes de fazer qualquer negócio, busque o máximo de informações possível sobre as partes envolvidas e o objeto do negócio para evitar no futuro uma dor de cabeça”, finaliza o presidente da ABMH.