Fonte: Investimentos e Notícias
A Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostra reação no mercado de locação residencial na cidade de São Paulo. Em fevereiro, o valor médio do aluguel aumentou 0,40%, em relação ao mês anterior.
No acumulado de 12 meses, a alta atingiu 1%, contra 5,4% do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) verificado no mesmo período pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), os números apontam uma reação positiva entre janeiro e fevereiro, demonstrando uma tendência de equilíbrio do mercado nos próximos meses.
No segundo mês do ano, os aluguéis subiram mais para residências de 1 dormitório, com alta de 0,90%. Os imóveis de 2 quartos também tiveram aumento (0,15%), enquanto os de 3 dormitórios ficaram em 0,10%.
O fiador continua sendo a garantia locatícia mais utilizada nos contratos de locação, respondendo por 45,5% do total. O depósito de três meses de aluguel foi usada em 37%. Já o seguro-fiança respondeu por 17,5% das garantias utilizadas nos contratos.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até a assinatura do contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação ficou entre 18 e 45 dias.
Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: entre 18 e 44 dias. Os apartamentos, por sua vez, tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 24 a 50 dias.
Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Neste mês, a região analisada é Perdizes.
De acordo com a pesquisa, os imóveis, em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados em fevereiro no Perdizes registraram valor médio por metro quadrado de R$ 35,11 para imóveis de 1 dormitório; R$ 30,53 para 2 dormitórios e de R$ 28,67 para 3 dormitórios.
A variação dos valores de locação residencial entre fevereiro de 2010 a fevereiro de 2017, na região de Perdizes, foi de 83,3% para imóveis de 1 dormitório; 41,6% para os de 2 quartos e de 44,3% para os de 3 dormitórios.