Fonte: Pautas Incorporativa
Os empresários do mercado imobiliário estão percebendo um aquecimento nas vendas. O consumidor, que reprimiu a demanda por imóveis nos últimos dois anos, começa novamente a pesquisa com intenção de compra no curto e médio prazo, motivado por expectativas positivas para o futuro da economia brasileira. Construtoras e incorporadoras já trabalham com a estimativa de retomada do crescimento econômico que refletirá positivamente no setor.
Para Rafael Henrique Rosa, sócio da ATR Incorporadora, com sede em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, o investimento em imóveis tem similaridade com o mercado de ações. “Comprar na baixa é sempre bom negócio em ambos os casos”, observa. Segundo ele, o preço dos imóveis teve queda significativa muito maior se considerada a taxa de inflação de dois dígitos, quase sempre subestimada nesta análise. “Não existe espaço para mais queda de preços. Com a retomada da economia se concretizando, surge o momento do consumidor unir casa própria com investimento rentável nos próximos anos”, avalia.
Para quem quer financiar o imóvel, Rosa acentua que já estão novamente disponíveis algumas linhas de crédito com as quais ninguém pensava conseguir trabalhar em 2016, além de recentes boas notícias sobre previsão de recurso para as linhas tradicionais. “Isto aumenta a capacidade de pagamento dos consumidores, que sobe inversamente proporcional à taxa de juros, ou seja, juros mais baixos, capacidade de pagamento maior”, calcula. Estas novas linhas por si só garantem maior acesso a compra do imóvel, justifica o empresário.
O mercado continua diversificado, oferecendo ao consumidor várias possibilidades e modalidades de compra. Quando a demanda é grande, a criatividade é também, assinala Rosa, destacando que alguns nichos específicos podem se tornar significativos, fazendo com que novas opções de crédito venham a surgir.
Mesmo com a retomada da economia, o cenário não será como antes. “As empresas precisam estar preparadas para redução de desperdícios e aumento na produtividade”, analisa Rosa. Na ATR Incorporadora, em 2016, ele conta que foram padronizados os processos com implantação do PBQP-h. “Passamos a utilizar pesquisas de satisfação online, nos habilitamos a trabalhar com linhas de crédito para imóvel na planta e reduzimos o custo do metro quadrado construído com aumento na qualidade final dos apartamentos”.
Um exemplo é o Edifício Valparaiso, previsto ainda para ser lançado neste ano, que trará apartamentos dentro do programa Minha Casa Minha Vida e com os seis diferenciais da empresa. Entre eles, fechadura biométrica, piso aquecido e preparação para ar condicionado, itens que normalmente são encontrados em imóveis muito mais caros. “Reduzindo custos, conseguimos manter nossos preços e atender a uma nova demanda que pode estar por vir”, diz.
Para 2017, uma das estratégias da ATR é investir na atuação em obras particulares dentro de condomínios fechados. “Temos experiência com personalização, plantas flexíveis, atendimento direto ao cliente final e acabamentos de alto padrão”, pontua o empresário.
Com as novas políticas de governo funcionando no ponto de vista econômico, ainda mais do que medidas, funciona bem a ideia de recomeço. “No setor da construção civil é perceptível a sensação de reaquecimento próximo. Na política monetária minhas atenções estão voltadas para indícios de taxa SELIC fechando 2017 com queda de até 4%”, estima. A lógica é que com a queda da SELIC, a poupança suba no ranking de melhores opções de investimento, aumentando o saldo disponível. A poupança é uma das principais fontes de recursos para imóveis no Brasil. Além disso, tem agradado a forma como os programas sociais foram mantidos e retomados pelo atual governo federal, como aconteceu com a faixa 1,5 do programa Minha Casa Minha Vida, conclui. Leia mais em www.atrincorporadora.com.br
Sobre a ATR Incorporadora –
A ATR Incorporadora é especializada na gestão da qualidade, seleção de propriedades, gerenciamento de projetos, vendas e marketing no setor da construção civil.